Paulo Miklos também abre novo capítulo na carreira

Músicas com mensagem de otimismo para “A Gente mora no Agora”



Naquele agora, uma manhã de terça-feira friorenta na zona sul da cidade, o cão Ursinho recebe a reportagem antes mesmo do anfitrião Paulo Miklos. Feliz, a abanar a cauda felpuda, o bicho arranca risos de todos na sala ampla da casa do músico paulistano. Com a mesma leveza do cachorrinho que parece sorrir ao observar o dono, Miklos ri para a vida e para o futuro. Quer mais “agoras” como aquele. A nova etapa da carreira musical está indo de vento em popa, o primeiro álbum após a saída dos Titãs.
“Agora, é só ‘carreira’”, brinca Miklos, sentado com as costas eretas e mãos juntas entre as pernas, no sofá localizado em frente a uma lareira e uma caixa de discos em vinil - na coleção, álbuns dos Beatles (Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, de 1967) e Nando Reis (Jardim-Pomar). Com a banda paulistana, Miklos gravou 14 álbuns de estúdio; sem ela, foram dois, Paulo Miklos (1994) e Vou Ser Feliz e Já Volto (2001). 
Havia, já no título do segundo trabalho solo, uma mensagem de quem era Miklos quando não estava na companhia dos demais integrantes dos Titãs. Ele foi ser feliz, mesmo quando o resto, ao seu redor, pedia por lágrimas e não por sorrisos. Dezesseis anos depois, ele persegue a mesma plenitude que só tem quem vive ao observar o copo “meio cheio”.

Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)

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