Um diário visual de Manaus - Do artista Rafael Gamba

É muito mais do que um testemunho histórico e apresenta fotografias do desenvolvimento da Amazônia na década de 1970



A exposição de fotografias “Terra Sem Mal”, do artista Rafael Gamba, convida o público a uma viagem no tempo através do registro histórico e afetivo da cidade de Manaus, na década de 70, quando acontecia a implantação da Zona Franca de Manaus. As imagens originais, feitas pelo pai de Rafael, o fotógrafo amador Isidorio Gamba, numa Nikon analógica, foram revisitadas pelo filho nessa bela exposição que revela o contraste da floresta com a nascente industrialização, a exploração dos recursos naturais e o governo militar na Amazônia. A mostra será aberta amanhã, no Espaço Cultural do Banco da Amazônia, em Belém. A entrada é franca.
“Terra Sem Mal” propõe uma reflexão sobre o desenvolvimento econômico da região Amazônica em 19 fotografias e um vídeo, elaborado em parceria com a artista visual Viviane Gueller. A exposição tem a curadoria de Fernando Schmitt. Na época em que as fotografias foram feitas, entre os anos de 1975 e 76, o gaúcho Isidoro Gama tinha se mudado para Manaus a fim de trabalhar em uma indústria. Ele comprou a câmera fotográfica e passou a retratar as mudanças na paisagem naquele momento de grande valor histórico para a cidade de Manaus. As fotos foram realizadas cerca de dois anos antes do nascimento de Rafael, que viveu naquela cidade até os três anos, quando a família decidiu voltar para o Rio Grande do Sul.
Essa é a primeira exposição individual de Rafael Gamba. Na quarta-feira, 7, Rafael Gama chega a Belém para participar de um bate-papo com o público. A realização da mostra foi contemplada pelo edital de pautas 2018 do Banco da Amazônia.

Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)

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